Tua fome ninguém mata!
Já levaste tanta gente...
Muito é pouco, pois, carente,
Levas mais, Caveira ingrata.
Tens a boca sem tamanho!
Sem tamanho tens o olho!
Levas brio, deixando abrolho
Aos que sobram do rebanho.
Quanta fome, ó Morte horrenda!
Vais comendo e a boca cresce
E não há quem isso entenda.
A Ciência desfalece...
Tal mistério não desvenda
Nem se recorresse à prece.
2010
Carlos Witalo
1 comentários:
Muito louco mano...Tenho medo da morte...Esses poemas assim me deixam noiado!hehehehe!
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