14 de dezembro de 2008

Sobre ilusões

Durante o tempo em que estive ao teu lado, enganei-me sobre o que era solidão. Os segundos eram tomados por um único clamor, reafirmado em rotinas de luta e desejos de permanência. Entrementes, esta fragilidade era como combustível, ou simplesmente um alento para os sofrimentos que a minh'alma haveria de suportar. Eu possuía força suficiente para sustentar o amor e todas as suas vicissitudes. Em cada estação, as minhas mãos traçaram iniciais esperando a libertação dos meus sofrimentos. Não a tive. Pude sonhar, mesmo indiferente aos sonhos, com um amor mais que insólito, total. Ainda é. E mesmo o corpo fatigado, ruídos de outrora ecoam em meu travesseiro. Não posso adormecer sem sentir o teu beijo, que já não vem. Desejo. Não mais...

3 comentários:

pauro-san disse...

adorei seu texto!!sério,gostei tanto que procurei outros...não encontrei mas nenhum seu...srt incognita mostre-me sua íntima literatura...

Rafaela disse...

Logo.

Darlã Fagundes disse...

tem mais no outro blog dela...