Quem sou, sei eu? Não sei. Talvez um monte,
Um monte agonias e martírio...
Quem sabe um pesadelo ou um delírio,
Que Deus tivera um dia em Sua fronte.
Quem sou, sei eu? Não sei. Talvez o elo,
Infame ligação – o belo e o morto.
Quem sou, meu Deus? Se sou um vaso torto,
Sou vaso torto e pouco isso anelo.
Sem dó nem piedade me formaram,
Ou fora um erro grave do destino
Ceder à luz do mundo esse menino?
Não sei, não sei de nada. Esgotaram
As vagas energias, todo o tino...
E eis o fio da vida: está mais fino...
Carlos Witalo
01/07/2013
14h04
0 comentários:
Postar um comentário