3 de setembro de 2011

Morte e Renascimento Prematuros

A alma do que desejou conhecer Deus face a face
O coração do que amou mesmo os insensatos
Os olhos do que vê a verdade em cada frase
Os sonhos simples quando desprezados

Morrem prematuramente no meu mundo
No pequeno dum seu único e insignificante
No interno de uma dor e desdém profundo
No resguardo de suas provocações massantes

Morre o amor esmagado em menosprezo
O fim morre deixando o vazio da ausência
Mesmo o bem falece ante o desprezo...

Morre o universo do meu mesquinho sentimento
Numa música mórbida e sem descendência
Mas renasce o monstro que agora fomento.





2 comentários:

GRACINO SANTANA disse...

Profunda! gostei muito!

preta disse...

adorei bem parecido com minha história toca no coração