18 de dezembro de 2008

Prisão

Estou Preso
Preso a todos
Preso a mim
Preso aos sonhos, e principalmente as ilusões
É na verdade um carcere privado , onde a residencia é o meu ser
Não há Habeas Corpus , afinal essa foi uma auto - prisão onde não há defesa
Não há nada , alias vejo um infinito
Algo escuro onde se esconde o meu kit de sobrevivência
Uma Felicidade Momentânea , e um desejo longínquo de ser alguma coisa
Esse é um kit que a qualquer momento pode se torna obsoleto
Uma linha Tênue entre o Tudo e o Nada
Onde eu me estabeleço desequilibradamente preste a cair .

2 comentários:

Darlã Fagundes disse...

esse poema me lembrou Drummond!

pauro-san disse...

ó dor...q complexidade é existir sendo um ser ontológico hein??rsrsr