Fiz esse poema com 19 anos quando eu ainda acreditava em virtude...
Das perdidas coisas trago agora
pra ti uma renascença
Talvez um desespero,uma esperança
um ato puro de inocência
Quando estou contigo,no meu peito
esqueço-me esta angústia que me consome
talvez corra o consolo na fibra da alma:
me deleito vendo tua foto,murmurando teu nome
E meus sonhos de outrora me retornam
porque delirando procurei alguém assim
um gênio sensível,dos que amam
sem medo ou pena conhecendo-me
Pode ser que não sejas meu anjo,caminho
retira-me, ao menos, dessa plástica existência
de convenções que sufocam a inocência
me confortas no teu beijo,carinho...
Pois vaguei pela vida sem conforto
esperei meu anjo noite e dia
e o ideal não veio...
fartei-me da vida,dei-me como morto
não poderei, ao menos, em agonia
descansar-me em teu seio?...
Eu, pobre sonhador-em terra inculta
onde não fecundou-se uma semente
convosco descansarei
Ao redor a multidão estúpida
não deixe que nos toque essa gente
pois as trevas são sua lei!
E isto sua sobrevivência:
amor próprio destruído!
O que é virtude e inocência
Em zombaria eles têm consumido
Oh!Ajuda-me!Sê meu guia!
Mostre-me como ajudá-los,amá-los e cuidar
Pra que seus vícios,faltas,vazios e falsa alegria
Esse desamor e cinzas não venham à me sufocar...
7 de dezembro de 2008
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