5 de dezembro de 2008

As clausulas do contrato

Cautela para com as brumas
Oníricos aventureiros
Pois na fantasia não há leis.
E isto contribui muito para
que as rédeas da sanidade
Sejam partidas por leves impulsos
Velejem dentre hipóteses
E metáforas abissais lúdicas
E deixem a terra, esta que é dura
ao se pisar, para os realistas
e para aqueles sem muitas esperanças.
Deguste de todos os frutos,
mesmo aqueles proibidos para a alma
se entregue as orgias faunicas
mas nunca fite as brumas com olhos abertos
pois haverá mais do você precisa para enxergar.
Converse com seus parentes e amigos
Reencontre os falecidos
Mas, liberte-os, para que, assim como tu,
Eles possam gozar uma parte da insanidade
Sem serem contaminados por esta.

1 comentários:

Darlã Fagundes disse...

Eu me lembrei de um sonho que eu tive com esse poema....era um sonho estranho...